30 de junho de 2014

Gilberto Kassab será candidato ao Senado pelo PSD em São Paulo

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, será candidato ao Senado, conforme decidido nesta segunda-feira (30) em convenção em São Paulo. O anúncio ocorre após a indicação do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles à candidatura pelo partido não ser confirmada.

Diante do convite feito a Meirelles, o próprio Kassab tinha garantido que não seria candidato ao Senado. "Meu nome não está à disposição, eu não serei candidato", disse o presidente do partido na semana passada. Na sexta-feira (27), o PSD anunciou apoio à candidatura de Paulo Skaf (PMDB) ao governo de São Paulo.

O candidato a governador Paulo Skaf (PMDB) participou da convenção. Ele afirmou que, se eleito, vai convidar Henrique Meirelles para ser secretário estadual da Fazenda. O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) também participou do evento.

Flerte com o PSDB

O partido do ex-prefeito paulistano chegou a cogitar aliança com o PSDB, do atual governador Geraldo Alckmin, e até mesmo disse que pretendia lançar candidato próprio.

Mas o PSD fechou a parceria estadual com o PMDB dois dias após anunciar que apoiará o PT nas eleições presidenciais. Na semana passada, Kassab ressaltou que deu liberdade a Skaf para formação da chapa.

Na quarta-feira (25), durante convenção nacional do partido em Brasília, Kassab disse que há consenso em relação ao apoio à presidente em nível nacional. “Agora, há companheiros nos estados que têm dificuldade em apoiar candidatura do PT devido às circunstâncias locais”, disse o ex-prefeito.

Anúncios frustrados

O nome do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles chegou a ser indicado para concorrer, pelo PSD, inicialmente ao Palácio dos Bandeirantes, e posteriormente ao Senado.

Na quarta, Kassab disse que, entre os apoios ao PSDB ou ao PMDB e a candidatura de Meirelles, ficava com a última opção. “Eu prefiro a candidatura do Meirelles”, afirmou na ocasião.

Antes disso, o próprio Kassab anunciou, em evento, sua pré-candidatura ao governo. “Aceito sim a missão. Sou pré-candidato a governador. A legislação eleitoral não nos permite falar em candidatura, mas é evidente que a pré-candidatura é uma indicação forte da vontade do partido, é uma tendência praticamente irreversível”, disse, em 31 de março, o ex-prefeito.

@folhadosertao
com g1

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