Ele nasceu Rolihlahla, “o que traz problemas”, mas morre consagrado como Madiba, “o reconciliador”. Nelson Mandela faleceu nesta quinta-feira, aos 95 anos, devido a complicações trazidas por uma infecção pulmonar. O nobel da paz ficou vulnerável a problemas respiratórios depois de contrair tuberculose, herança dos 27 anos em que passou quebrando pedras na prisão por causa do apartheid na África do Sul. Ele estava internado em Pretoria de junho deste ano. O falecimento do líder da luta contra o apartheid foi confirmado pelo atual presidente da África do Sul, Jacob Zuma, em pronunciamento à nação.
Nos últimos meses, Madiba recebeu tratamento hospitalar várias vezes. No último dia 6 de abril, os médicos precisaram drenar fluido da área de pulmão após ele ter sido diagnosticado com pneumonia.
O ex-presidente sul-africano encarna, em todo o mundo, os valores do perdão e da reconciliação por ter tirado seu país do regime racista do apartheid e ter renunciado à vingança contra a minoria branca, que o manteve na prisão durante quase três décadas. "O perdão liberta a alma, faz desaparecer o medo. Por isso o perdão é uma arma tão potente" disse Mandela, prêmio Nobel da Paz em 1993, em uma frase, agora mítica, que explica sua visão do mundo e da humanidade e que o transformou no dirigente mais popular do século XX.
O PARARELO
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