Os dois descobrem o paradeiro de Amarilys (Danielle Winits), que está escondida em Angra dos Reis na casa de Ingrid (atriz ainda não escolhida), uma amiga paciente dela, vão atrás e conseguem interceptá-la no momento em que a doutora está deixando o local.
Antes, porém, a médica conta para amiga que precisa deixar a ilha, porque teme que o pai da criança a encontre. "Eu tenho problemas com o pai do bebê. Ainda não chegamos ao processo, mas está pra acontecer. Eu pretendia ir embora do país, já devia estar na Argentina. Mas os voos estavam lotados, só consegui lugar pra daqui uma semana. Aí eu lembrei do seu convite e vim pra cá. Mas agora a minha intuição tá me dizendo que é melhor ficar num hotel", diz a dermatologista.
Ingrid a lembra de que não pode tirar um bebê do país sem autorização do pai. Mas Amarilys afirma ter o documento. "Que ele pode revogar a qualquer momento, principalmente se já tiver descoberto que você pretende ir embora sem avisar", observa a amiga da médica. A dermatologista fica tensa com a possibilidade e Ingrid percebe que é muito importante para ela ficar com a criança. "Entenda. Eu nunca dei certo com homem nenhum, mesmo agora, eu tinha certeza que tava tudo bem e ele separou de mim. Eu amo demais este bebê, não posso ficar longe dele", afirma a doutora.
A amiga, então, lhe dá um conselho: "Tenta sair do país de carro. Nas fronteiras, por terra fica mais fácil passar. Há cidades onde basta atravessar a rua pra já se estar em outro país. É uma viagem cansativa, você pode demorar dias". Amarilys gosta da ideia, mas não tem tempo de colocá-la em prática. No momento em que está entrando na lancha para ir embora, é interceptada pelo barco de Félix e Niko. "Amarilys, sua víbora traiçoeira, devolve meu filho!", brada o sushiman. "Pode voltar pra terra firme, porque daqui esse bebê não sai", afirma o filho de Pilar (Susana Vieira).
A discussão entre o três só aumenta. "É muito simples, Amarilys, você não pode levar o bebê porque ele é meu filho. E você, cascavel, pretendia fugir com o garoto. O meu Fabrício! (...) No exame de DNA ficou provado que o Fabrício é meu filho, e que foi registrado por você ilegalmente", brada Niko.
Amarilys rebate: "Um filho não é só uma questão de DNA, de exames. É uma questão de amor. Eu gestei esse menino nove meses, Niko. Tem uma relação de sangue entre eu e o Fabrício, quer você queira, quer não". Félix, então, toma a dianteira, diz que eles vão embora com Fabrício e que sela quiser discutir, a próxima parada será na polícia. "Ou no hospício, se você preferir", alfineta o ex-vilão.
Sem saída, a médica entrega o bebê. E ela tem a cara de pau de pedir a Niko para visitar o menino. "Quem sabe, com o tempo, eu posso até voltar a ver o Fabrício? Eu juro que vou saber me comportar, Niko. Eu sei que talvez tenha exagerado na minha reação. Mas é que eu sou tão apegada no Fabrício. Cê promete, Niko? Promete que eu vou poder visitar o bebê?", diz, desesperada.
Com raiva, Félix rebate: "Eu respondo por ele, criatura. Ele não promete, ele não permite, e se você aparecer perto desse bebê novamente, eu chamo a polícia". A dermatologista pergunta ao sushiman se é o Félix que manda na vida dele, se ele não tem vida própria. "Eu tenho muita vontade própria, muita personalidade. Mas vamos combinar, Amarilys, que você me fez de bobo, chorando essas lágrimas de crocodilo! E pra quê? Pra fugir com o meu bebê pra cá, e depois sei lá quais eram as suas intenções", constata Niko.
Para tentar se justificar, Amarilys diz que não queria fugir, mas apenas proteger o bebê."A melhor forma do meu filho ficar protegido, e bem protegido, é ficar longe de você. Amarilys, nunca mais se aproxima do meu filho, ou eu chamo a polícia, faço um escândalo. Eu sou muito bonzinho, muito legal. Mas se eu der um piti, vai sair pluma voando pra todo lado! Adeus, Amarilys", garante o sushiman.
Niko e Félix vão até a lancha com Fabrício. Amarilys vem correndo com uma sacola onde estão as coisinhas do bebê e duas mamadeiras prontas. O sushiman diz que não quer nada dela. "Mas eu quero. Já pensou um bebê buzinando de fome nos meus ouvidos a viagem toda? Eu sou prático. Dá aqui que eu levo", argumenta Félix.
A médica ainda insiste: "Niko, se um dia você mudar de opinião, mesmo que seja daqui um tempo, me deixa ver o Fabrício, deixa". Irado, o dono do restaurante japonês é enfático: "Quantas vezes eu preciso repetir? Nunca, jamais!". Os três seguem viagem, deixando Amarilys chorando no cais.
Fonte: extra.globo
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