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2 de maio de 2014

Alunos do Pro Jovem de Canguaretama/RN e região são prejudicados com empresas abertas em seus nomes sem autorização


Ainda desempregados, muitos alunos estão sendo surpreendidos com as cobranças do Simples Nacional de Micro-empresas

Foto: Divulgação/Asspra

Não só no município de Canguaretama/RN, mas em outras cidades como Nova Cruz, Baía Formosa, Santo Antônio e em outras regiões, jovens carentes que estão desempregados inscreveram-se no ProJovem Trabalhador, programa do Governo Federal que busca a capacitação dessa classe social, por intermédio de cursos técnicos e profissionais. Ademais, aos alunos é garantido o recebimento de bolsas no valor de R$ 100,00 por mês, durante o período de 06 (seis) meses, ainda com a promessa de que ao final dos cursos, aos 30 melhores alunos seria garantida a chance de emprego. O que não aconteceu! 

Ainda desempregados, muitos alunos estão sendo surpreendidos com as cobranças do Simples Nacional de Micro-empresas. Isto é, sem se quer terem autorizado, os seus documentos foram usados para abertura destas empresas, o que trouxe expensas para os mesmos. As vítimas, ainda sem condições e desempregados, tem que correr atrás para evitar seus nomes ficarem sujos na praça, pois estas cobranças se não forem pagas poderão ser lançadas no SERASA. Outros casos mais graves são alunos que conseguiram passar em concurso público e tem agora empresas em seus nomes.

"A partir de agora não temos mais sossego, pois nada garante que nossos documentos não seja usados para fazerem empréstimos ou outras coisas piores" diz Thiago, vítima. 

As vítimas, sob orientação do Escritório Teotônio de Melo Advogados, já registaram boletins de ocorrência junto a Polícia Civil local; enquanto Dra. Talita Medeiros encaminhou denúncia ao Ministério Público Estadual. A advogada garante que todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis ao caso estão sendo tomadas. Dentre os objetivos almejados, está descobrir os responsáveis pela aplicação desse golpe, seja na esfera particular, seja na pública.

As informações são da ASSPRA
Por: Portal NCO

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