O padre contou que o fato deixou todos preocupados porque além do grupo ter cometido o vandalismo, ainda atacou os católicos
Foto/Divulgação
Intolerância religiosa é o que pode se dizer sobre o fato ocorrido por um grupo religioso contra a crença da comunidade católica, que acredita em Nossa Senhora, que teve a imagem quebrada e queimada, na cidade de Carrapateira, a 384 km de João Pessoa, no Sertão da Paraíba. O caso foi identificado nessa terça-feira (3).
O município tem cerca de 2,5 mil habitantes. Além de quebrar, o grupo ainda urinou e cuspiu na imagem da santa de pouco mais de um metro.
O padre Quirino Pedro, administrador da Paróquia Santo Afonso, em Carrapateira, lamentou o episódio e a falta de compreensão de algumas pessoas. Segundo ele, a intolerância religiosa não leva a nada, uma vez que, todos são filhos de um mesmo Deus.
O padre contou que o fato deixou todos preocupados porque além do grupo ter cometido o vandalismo, ainda atacou os católicos. “Estão fazendo a cabeça das crianças para repudiarem Nossa Senhora, estão chamando as pessoas de satanás tanto nas escolas, nas ruas quanto na porta da igreja, revelou.
De acordo com as denúncias do padre, as pessoas que estão fazendo esses atos de vandalismo pertenceriam à igreja Pentecostal Rio de Águas Vivas dirigida por Luiz Lourenço, mais conhecido por Pastor Poroca. O padre informou que as providências jurídicas sobre o caso serão tomadas pela Diocese do município de Cajazeiras, da qual a paróquia de Carrapateira faz parte.
O vigário geral da Diocese de Cajazeiras, padre Agripino Ferreira de Assis, em substituição ao arcebispo Dom José Gonzalez que está viajando, emitiu uma nota de agravo divulgada no site da Diocese no início da tarde desta quarta-feira (4).
O representante da igreja católica lamentou que fatos como esse ainda ocorram em pleno século 21, e "justamente na semana de oração de unidade pelos cristãos para que haja proclamação da boa nova, com respeito a liberdade religiosa", reclamou.
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Padre Agripino informou que irá comunicar o fato ao Ministério Público para que acione a Justiça. "Nós respeitamos a liberdade de culto e queremos também que sejamos respeitados, queremos respeito para quem professa a fé católica" enfatizou.
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