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De acordo com um levantamento promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), realizado junto a supermercadistas em todo o País, todos os produtos relacionados à Páscoa tiveram aumento de preço em relação ao ano de 2014. Os ovos de Páscoa apresentam a maior alta, chegando a ficar 10,9% mais caros na comparação ao ano passado. A categoria Chocolates em geral, que inclui os tabletes, teve aumento de 8,8% nos preços que contribuem para o aumento do preço dos ovos de Páscoa.
O levantamento também mostra que a maior parte dos supermercados brasileiros projeta estabilidade nas vendas de Páscoa de 2015 na comparação com o ano passado. Dentre os entrevistados, 55,8% disseram acreditar que as vendas ficarão no mesmo nível do ano passado, enquanto 17,3% previram vendas mais fracas e 26,9% estimaram um resultado superior ao obtido um ano antes. Vale ressaltar, que a Páscoa é considerada a segunda data mais importante em vendas para o setor supermercadista do País, atrás apenas do Natal.
Em comunicado, o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda, afirmou que neste ano o varejista está mais cauteloso. "Apesar de as vendas dos supermercados como um todo ainda estar positivas, a percepção de um ano difícil com crescimento nulo e inflação alta, aliada aos juros mais altos e corte de despesas do Governo, acaba afetando as expectativas do setor", disse.
Diante da situação, os supermercados estão procurando investir em ovos de Páscoa de menor peso e valor: os produtos com mais de 500 gramas, mais caros, foram os únicos na categoria de chocolates que apresentaram queda nas encomendas sobre um ano antes, com recuo de 6,7% em valor. O aumento mais expressivo, de 5,9%, foi para os ovos de até 150 gramas, os mais baratos.
Com a notícia do reajuste dos preços, a situação atual é bem diferente da vivenciada pelos comerciantes do Rio Grande do Norte no mesmo período do ano passado. Na Páscoa de 2014, havia a expectativa de que as vendas deveriam crescer 4,5%, percentual menor do que no ano anterior, quando o crescimento atingiu 6,5%.
A reportagem procurou a Associação Comercial do Rio Grande do Norte (ACRN), para saber quais as perspectivas de vendas para este ano, mas não obteve reposta. A assessoria de comunicação da entidade ficou de enviar a resposta, mas até o fechamento desta edição o material não tinha sido recebido.
De Fato.com
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