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27 de setembro de 2016

Vilão de Velho Chico terá morte inusitada no final; saiba como será


REPRODUÇÃO/TV GLOBO


Personagem de Marcelo Serrado morrerá de sede perdido na caatinga em Velho Chico

O personagem de Marcelo Serrado será castigado no último capítulo de Velho Chico. Depois de uma série de maldades, o que inclui sabotar as plantações de Santo (Domingos Montagner) e Miguel (Gabriel Leone), ele fugirá para não ser preso pela Polícia Federal. Seu carro ficará sem gasolina e ele sairá cavalgando em um jegue. Perdido na caatinga, o político terminará louco. Cairá de língua na terra imaginando que alguém está derramando água para ele beber. Morrerá de sede, com urubus sobrevoando seu corpo.

Apesar de punir Carlos Eduardo pela própria ganância, os roteiros não farão justiça à morte de Martim (Lee Taylor) ou ao atentado contra Santo. O ex-deputado fugirá desesperado após Afrânio (Antonio Fagundes) fazer um acordo de delação com o Ministério Público. A operação da Polícia Federal receberá o nome de Gaiola Encantado _o barco fantasma da trama_ e todos os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, caixa dois e enriquecimento ilícito de políticos de Grotas serão desvendados. 


Azar: carro fica sem gasolina

Carlos fugirá da fazenda Nossa Senhora das Grotas assim que Queiroz (Batoré) avisá-lo que Afrânio está na TV dando entrevista sobre sua colaboração na operação Gaiola Encantado. O novo Saruê surtará ao confirmar que o ex-sogro teve coragem de denunciar todo o esquema do qual ambos participavam. Ele chutará a televisão e, transtornado, dará um tiro no aparelho.


Ele pegará seu passaporte, malas de dinheiro e jogará tudo em seu carro. Avisado da intenção de Carlos de fugir, Cícero (Marcos Palmeira) tentará impedi-lo. O capanga será atropelado, voará por cima do carro do político, mas se levantará quase ileso em seguida.

Carlos ficará sem gasolina no meio de uma estrada de terra e obrigará um sertanejo a vender seu jegue para ele. O vilão montará no animal com suas malas de dinheiro e se embrenhará no meio da caatinga.

No lombo do jegue

A última cena de Carlos Eduardo começará com ele cavalgando exausto no lombo do jegue. "O sol forte levanta ondas de calor do chão. O animal arrasta os cascos até arriar. Carlos salta e tenta levantá-lo pelas rédeas", indica o roteiro. "Vamos maldito! Animal idiota! Preguiçoso! Maldito! Levanta", gritará o mau-caráter.

Carlos se sentirá sem forças. "Onde estou? Tem que haver algum morador por perto! Preciso arranjar um animal, condução. Eu não preciso de você! Eu não preciso de ninguém! Tá me ouvindo? De ninguém! Preciso sair daqui, acionar meus pares, um passaporte falso e fugir pro exterior”, falará ele, olhando para o jegue.

Ele pegará as bolsas. "Tudo se ajeita, neste país tudo se ajeita, pelo preço certo se ajeita, tudo termina em pizza. Eu ainda vou comer pizza em Brasília" gritará. Carlos andará até cambalear. Um vento forte levará seu chapéu e as bolsas cairão no chão. "Água! Água pelo amor de Deus! Água”, dirá, quase desmaiando.

Ele imaginará que três vaqueiros se aproximam. "Água! Me deem um pouco de água, por caridade. Compro sua água e um animal. Vocês nunca viram tanto dinheiro na vida", falará o ex-deputado, pegando maços de dinheiro e atirando na direção em que vê os homens.

Na visão dele, um dos sertanejos derramará água de um cantil na areia. "Sedente, ele se atira de língua com a língua na terra, sem sequer a interferência das mãos. Mas o que sente é o sabor da terra. Agarra um punhado de areia. Não há água. Levanta o olhar e os cavaleiros não estão ali. Foi uma miragem", descreve o roteiro.

"Água! Eu preciso de água! Cadê vocês! Eu compro sua água! Pago o preço que for! Eu pago o preço que for", gritará o político, caindo no chão com as mãos cheias de dinheiro. Com ele imóvel no chão, um vento surgirá e varrerá as notas de sua mão e de dentro das bolsas. O céu será mostrado, e um bando de urubus começarão a voar em círculos sobre o corpo do vilão.
UOL 

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