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18 de dezembro de 2017

MP vai pedir pena de até 20 anos para cunhado de Ana Hickmann

Por sites o tempo

Gustavo Bello esteve em BH nesta segunda para mais uma audiência e só no ano que vem será decidido se caso vai a júri popular

A decisão se o cunhado de Ana Hickman, Gustavo Bello Correa, vai ou não a júri popular ficou para 2018. A previsão do promotor Francisco Santiago é que a questão seja resolvida em março. Correa foi denunciado pelo Ministério Público e é suspeito de matar o fã da apresentadora Rodrigo de Pádua, de 30 anos.

Pádua invadiu um hotel, no Belverede, na região Centro-Sul, onde a apresentadora estava em maio de 2016 com o objetivo de tirar a vida dela. A defesa alega legítima defesa, já a promotoria acredita em execução. 

Nesta segunda-feira (18) foi realizada a última audiência de instrução do caso, agora defesa e acusação precisam receber o processo novamente para fazer as últimas considerações. A partir de então, a juíza Âmalin Aziz Sant'ana vai decidir o futuro de Correa.

O promotor adiantou que vai pedir de 6 a 20 anos de prisão, caso haja júri popular. Já a defesa saiu da audiência confiante da absolvição. “Não temos dúvida que a magistrada analisando toda a prova produzida na fase de instrução não levará esse caso a júrí popular”, disse o advogado de Correa, Fernando José da Costa.

Irmão da vítima

Para o irmão de Pádua, o homem ainda poderia estar vivo. “Era uma arma só, porque ele deu três tiros na nuca do meu irmão?", disse o microempresário Helisson Augusto de Pádua, de 41 anos, irmão de Rodrigo. Ele contou ainda que o irmão não era uma pessoa violenta e estava estudando para prestar o vestibular de medicina na época do crime.

"Eu poderia esperar de qualquer pessoa uma tragédia dessa, menos dele. Porque não existia alguém mais amoroso e tranquilo igual meu irmão. Nunca levou nem discussão de colégio para dentro de casa. Nenhum indício de violência. Ele era amoroso demais com minha mãe, sempre foi muito de família. Ele fazia companhia para meus pais em Juiz de Fora. Não tinha vício. Tinha uma disciplina de acordar 5 da manhã, dormia às 21h.”, revelou.

O microempresário acrescentou que só ficou sabendo que o irmão era fã da apresentadora poucos dias antes de Pádua ir até a capital mineira e se hospedar no mesmo hotel em que Ana estava.

Confiança do cunhado

Após sair da sessão, Correa conversou com os jornalistas. Ele reforçou que não havia outra alternativa na situação, e que faria tudo novamente. “Eu sempre estive aliviado independentemente se a decisão fosse favorável ou não, porque eu fiz o que eu tinha que fazer para salvar a minha família e a minha vida. Faria exatamente tudo de novo, porque eu não tive opção", desabafou.

"O que vai acontecer ou não, isso eu deixo a cargo do meu advogado e da juíza. Eu estou bem tranquilo, não por ter tirado uma vida, mas eu sempre digo, antes a dele do que a minha”, completou Correa.

O cunhado de Ana Hickmann disse ainda que a família está em oração, e a apresentadora não compareceu a Belo Horizonte atendendo a um pedido da juíza (para evitar tumulto). Na última sessão da instrução, além do interrogatório do réu, uma perita particular prestou depoimento. Uma testemunha foi ouvida por meio de carta precatória, em São João Nepomuceno.

Apoio de Ana Hickmann

A apresentadora Ana Hickmann fez um post em apoio ao cunhado em sua conta no Instagram. Na mensagem, Ana diz que está orando por Gustavo Bello Correa, que participa de uma audiência nesta segunda-feira (18), em Belo Horizonte.

“Senhor hoje minhas orações e todos os meus pedidos são para o meu irmão Gustavo. Proteja e cuida, de sabedoria e paz, mais uma vez de coragem e força ao meu cunhado, tire de perto dele todo o mal e que suas palavras mostrem a verdade que sempre foi. Amém”, escreveu a apresentadora.

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