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16 de janeiro de 2018

Homem tenta queimar e matar filha de 3 meses pois ‘queria um menino, não menina’

Por Blog Umarizalense 
Reprodução/Noticias Caracol

Um homem foi preso depois de tentar matar sua filha duas vezes ‘porque queria um filho homem’. Javier Paipa Reyes teria abandonado a bebê em um campo algumas semanas depois de tentar matá-la.

Segundo as autoridades, ele deixou a menina de três meses em uma área conhecida como Chorro Blanco de Tunja, na Colômbia. O comandante da polícia de Tunja, Oscar Moreno, explica que “o cidadão ficou frustrado por não ter um filho, teve uma brecha para sair de casa levando a bebê e deixou-a em um pasto nas proximidades de sua casa”.

1. Investigações e ajuda

A mãe da menina, Ana Leon, chamou os oficiais assim que percebeu que a filha havia desaparecido. Assim que foram contatados, a equipe do departamento de Crianças e Adolescência do governo local deu início às buscas.

Leon afirma que seu parceiro mudou de comportamento desde que descobriu que ela estava grávida de uma garota. A mulher relata que o marido repetia incansavelmente que ela ‘podia fazer o que bem entendesse com a criança, desde que a mantivesse longe dele’.

De acordo com informações do jornal Mirror , poucos dias depois do nascimento da pequena, Reyes tentou queimá-la viva, ateando fogo na residência da família. Com isso, ele foi acusado de tentativa de homicídio, porém, recebeu somente uma ordem de restrição, que o impedia de se aproximar da criança e da esposa.

Semanas depois da tentativa de assassinato, o homem voltou a casa onde vivia e sequestrou a menina, que estava sob os cuidados do irmão de 12 anos. Assim que conseguiu retirá-la do local, jogou-a em um pasto e fugiu.

Para a chefe do Instituto Colombiano de Bem-Estar da Família, Karen Abudinen, “a violência contra as crianças é o pior crime que alguém pode cometer”.

Atualmente, Javier Paipa Reyes está na cadeia, mas não foi informado qual o tempo de prisão a que ele foi condenado. Os serviços sociais da Colômbia estão prestando auxílio à família para que não ocorram mais ataques contra a vida da bebê.

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