Menu

10 de novembro de 2023

Mãe e companheira são presas suspeitas de matar bebê por espancamento no Sertão da Paraíba


A equipe médica que atendeu a vítima percebeu hematomas e cicatrizes em várias regiões do corpo do bebê. A Polícia Civil suspeita que a bebê também sofreu abuso sexual.
Equipe da UBS identificou hematomas e cicatrizes no corpo de Maria Liliane, de 6 meses. — Foto: Reprodução/Redes sociais

Um bebê de seis meses morreu com sinais de espancamento na manhã desta quinta-feira (8), no município de São José de Piranhas, no Sertão da Paraíba. A criança foi levada pela mãe e sua companheira para a Unidade Básica de Saúde (UBS) da região, mas a vítima chegou morta e com hematomas no corpo. As duas mulheres são suspeitas da morte e foram presas. A Polícia Civil suspeita que a bebê também sofreu abuso sexual e pediu o exame sexológico.

A criança foi identificada como Maria Liliane Miguel da Silva. De acordo com a UBS, a mãe do bebê chegou às pressas na unidade, pedindo ajuda porque a vítima estaria passando mal. A equipe médica constatou que a criança não apresentava sinais vitais e tentou reanimá-la por aproximadamente 15 minutos, até a chegada do Samu.

A equipe da UBS retirou a roupa da criança e se deparou com cicatrizes na região dorsal e glúteos, além de escoriações na região oral e uma possível laceração anal. O bebê também apresentava hematomas na cabeça. Os profissionais solicitaram o apoio da Polícia Militar e o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol).

As duas suspeitas foram presas em flagrante e levadas para a delegacia de São José de Piranhas, onde foi lavrado o auto de prisão por homicídio qualificado. A Polícia Civil identificou a mãe da criança como Fernanda Miguel da Silva, de 19 anos, e afirmou que ela decidiu permanecer em silêncio durante o depoimento. De acordo com a polícia, a companheira, Lilian Alves Romão, de 18 anos, confessou o crime, mas não disse a motivação.

Segundo a Polícia Civil, a mãe e a criança moravam na casa da avó de Lilian, que em depoimento afirmou não ter visto nada. O pai da criança não foi identificado.

De acordo com o delegado Danilo Charbel, responsável pelo caso, a principal linha de investigação acredita no envolvimento das duas mulheres no crime e suspeita que a criança também sofreu abuso sexual. A polícia confirmou à TV Paraíba que deve pedir o exame sexológico.

Após prestarem depoimento, as duas mulheres foram encaminhadas para a Central de Polícia de Cajazeiras, onde devem aguardar a audiência de custódia. O corpo da criança foi encaminhado para o Numol de Cajazeiras para ser periciado.

Por G1 Paraíba 

Nenhum comentário:

Postar um comentário