Uma oficina de aproximadamente 30 horas esta sendo realizada na Escola Estadual Deputado Djalma Aranha Marinho, A Professora Elizabeth Faustino com o apoio da Professora Izelia Regina Cazuza e do Diretor Professor Bosco, vem desenvolvendo atividades relacionadas a produção de cordéis e os alunos selecionados são aqueles que mais se identificam com o tema e por ele tem uma afinidade e um interesse hoje em dia pouco visto entre a classe estudantil. A busca pela valorização desta importante cultura pode ser espelhada em nomes da nossa terra como a professora Elizabeth e outros que sem acompanhamento de nenhum professor conseguiram criar os seus, estes que se propõem no resgate desta cultura hoje contam com o apoio de uma orientadora e as fontes de pesquisa sobre o tema é muito mais ampla. Literatura de cordel também conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores. Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro. Hoje podemos acompanhar os primeiros passos de alunos que são exemplo e que no dia 22 de junho estarão mostrando em exposição seus trabalhos.
Por Ionaldo Balbino
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