RIO DE JANEIRO - A estreia de “O Maior Brasileiro de Todos os Tempos” não foi nada feliz. Com o objetivo de apresentar um a um os 100 primeiros colocados, a produção teve que parar na metade por conta do tempo do programa.
Além de chata e cansativa, a apresentação dos últimos 50 colocados ficou repetitiva. Já que não deu para revelar os dez mais votados pelo público, o apresentador Carlos Nascimento poderia ter ido às ruas mostrar um pouco da história das personalidades do dia para dar uma dinâmica maior ao projeto.
Aliás, o jornalista estava muito pouco à vontade na função de apresentador. Sua falta de prática com o entretenimento deixou a atração ainda mais sisuda. Sem falar que Nascimento em nada acrescentava a ficha das personalidades. Apenas distribuía abraços para os seus conhecidos.
A produção poderia ao menos ter escalado nomes mais “bombados” para se apresentar no palco do projeto. Muito melhor que recados de Michel Teló e Ivete Sangalo seria a presença da dupla fazendo algo como um dueto para fugir do óbvio.
O papo com a plateia também não rendeu o esperado e poderia ter sido cortado na edição final.
Nada se salva ali, nem mesmo o ranking. O que dizer de uma lista que coloca Joelma, da banda Calypso, na frente de Chico Buarque como o maior brasileiro de todos os tempos? Só para citar um dos exemplos.
Conseguir se manter acordado durante o tempo que a atração ficou no ar foi uma tarefa árdua. Quem estava esperando o “De Frente com Gabi” começar, precisou de uma força de vontade gigantesca para não trocar de canal.
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