Vivendo na Austrália e com pais separados, Catarina assegura que teve uma vida tranquila. "Amo muito minha família e sou correspondida por eles. Nunca passei necessidade e sempre tive tudo que precisava para viver adequadamente", afirmou. A estudante de Educação Física garante ainda que não foi pressionada ou forçada a participar do filme.
"O corpo é meu, a virgindade é minha, eu sou maior de idade e responsável pelos meus atos. Pode não ser da maneira considerada mais nobre e exemplar, mas eu estou tentando", comentou. A jovem cita o ex-presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt para responder as críticas que vem sofrendo por vender a primeira experiência sexual: "É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota".
Segundo a estudante, parte do dinheiro obtido no leilão será doado para a construção de casas populares. "Eu quero criar um projeto com o objetivo de ajudar pessoas a terem seus próprios lares. Não será muito, eu sei, mas se eu puder ajudar apenas uma familia necessitada a ter sua própria casa, já será algo muito bom", afirma. "Só não serei hipócrita de dizer que doarei 100% do valor do leilão, pois eu também tenho meus interesses pessoais", acrescentou.
O investimento no projeto vai depender do lance final do leilão, que encerra dia 15 de outubro. "Pode parecer contraditório, mas eu não falo isso para justificar nem inverter a situação. Quero apenas mostrar que tudo pode ter um lado positivo. Não estou sendo demagoga, política nem religiosa. Longe disso!"
COM; 180 GRAUS
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