6 de dezembro de 2012

Entenda o que faz os homens terem dificuldade de ejaculação

É um pouco difícil pensar em um homem que apresenta uma dificuldade repetida de atingir o orgasmo e a ejaculação.


De fato, quando falamos de “anorgasmia”, costumamos imaginar uma mulher.

Afinal, o orgasmo feminino é aprendido e, em geral, requer uma série de estímulos e condições que a mulher e seu parceiro devem conhecer. No caso do homem, essa fase da resposta sexual é alcançada de forma mais automática, e a maior dificuldade está na demora em atingi-la.

Quando o homem não consegue ter um orgasmo, sente una grande insatisfação sexual, angústia e constrangimento. A mulher também sofre o impacto, exatamente por saber que não se trata de uma situação comum. Em sua mente, ela começa a criar diferentes teorias que, em geral, não condizem com a realidade.

Vamos à definição de anorgasmia masculina: é a dificuldade do homem de alcançar o orgasmo e a ejaculação, apesar de contar com um bom estímulo sexual, tanto em qualidade e quantidade como em duração. Para que seja considerada uma disfunção sexual, ela deve ocorrer durante um período mínimo de seis meses, e em pelo menos um em quatro encontros sexuais.

As causas? Podem ser várias e combinadas: inibições psicológicas, efeitos de traumas sexuais, transtornos psicológicos (estresse, ansiedade, depressão, transtorno obssessivo-compulsivo), efeitos secundários de medicações (sobretudo psicofármacos), hábitos masturbatórios não convencionais, conflitos de casal, transtornos urológicos congênitos, doenças, entre outras.

A anorgasmia masculina é tratável e exige alguns passos básicos: avaliação médica, diagnóstico psicológico, avaliação do estímulo sexual e do relacionamento do casal, em suma, uma abordagem multidisciplinar.

Recomendamos começar com uma consulta com um especialista em sexologia, que fará as associações correspondentes. Os tratamentos baseiam-se na resolução das causas básicas da anorgasmia, por exemplo, modificar uma indicação de medicamento que pode afetar o orgasmo. Em seguida, recorre-se a diferentes técnicas de estimulação física e psicológica, individuais e em dupla, para melhorar o rendimento orgásmico e a qualidade das relações sexuais.

Existem ainda alguns casos especiais:

• O orgasmo sem ejaculação ou “orgasmo seco”, que consiste em atingir as sensações e contrações musculares do orgasmo, sem expulsão do sêmen.

• A anedonia ejaculatória, que é a ejaculação com pouca ou nenhuma sensação de prazer.


• A astenia ejaculatória, quando o homem ejacula com pouca força durante a expulsão.


Nesses casos, as causas costumam ser médicas e deve-se consultar um urologista.


fonte: araruna Online 
Por: Dr. Ezequiel López Peralta/UOL

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