Estudo realizado na Faculdade de Saúde Pública (USP), com 1.167
adolescentes da cidade de São Paulo apontou que 12,2% deles apresentam
comportamentos de risco para transtornos alimentares e 31,9% algum tipo
de prática não saudável para controle do peso. Greisse Viero da Silva
Leal, nutricionista e autora da pesquisa, observou que as dietas
restritivas aumentaram a chance de apresentar comportamentos de risco
para transtornos alimentares. Foram avaliados adolescentes, entre 14 a
19 anos, estudantes do ensino médio de 12 Escolas Técnicas localizadas
no município de São Paulo. Os dados foram coletados por meio do
Questionário de Atitudes Alimentares de Adolescentes.
Verificou-se que 72,5% dos adolescentes que apresentaram
comportamento de risco para transtornos alimentares são mulheres. Estes
comportamentos são caracterizados por compulsão alimentar (10,3%), dieta
restritiva (8,7%), uso de diuréticos (1,4%), uso de laxantes (0,3%) e
vômito autoinduzido com o objetivo de emagrecer (0,3%). A pesquisa
revelou que a leitura de revistas sobre dieta para emagrecer aumentou em
2,87 vezes a chance de jovens apresentarem práticas não saudáveis para
controle do peso.
“É preciso esclarecer os adolescentes sobre os malefícios das dietas
restritivas divulgadas em revistas e na internet”, alerta a
nutricionista, que recomenda uma dieta equilibrada e a prática de
atividade física prazerosa como meio de manter a boa forma, de maneira
natural, sem prejuízo à saúde.
R7.COM
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