O interrogatório do jogador começou por volta das 14h e terminou perto de 20h15 no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, onde acontece o seu júri popular e o da ex-mulher, Dayanne Rodrigues. Ele respondeu a todas as perguntas feitas pela juíza e por seu advogado, além de pelo menos 30 questões formuladas pelos jurados. Bruno, no entanto, permaneceu calado ao ser questionado pela Promotoria e por Ércio Quaresma, advogado de policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.
O goleiro disse que Macarrão contou a ele que contratou Bola para matar Eliza. Foi a primeira vez que Bruno implicou Bola na morte da modelo, com quem o atleta teve um filho. Até então, o policial era citado como 'Neném' por Jorge Luiz Rosa, primo do jogador que era menor de idade á época do crime, que disse à polícia ter presenciado a execução da jovem.
O advogado perguntou a Bruno se achava que, quando Macarrão se referiu a Neném, queria dizer Marcos Aparecido dos Santos. O goleiro respondeu que sim e falou que ficou sabendo por meio da imprensa que Bola tinha vários apelidos, como 'Neném' e 'Paulista'. Ele disse que tem medo do policial.
Bruno reconheceu pela primeira vez que Eliza foi morta, culpou Macarrão pelo assassinato, negou ser o mandante do crime e disse acreditar que poderia ter evitado esse desfecho. O jogador disse que, na noite em que a modelo foi morta, Macarrão e o primo Jorge Luiz Rosa deixaram o sítio com Eliza e o bebê Bruninho, voltando mais tarde somente com a criança.
'Perguntei para eles: 'poxa, cadê Eliza?' Pelo amor de Deus, o que vocês fizeram com ela?', afirmou. 'Neste momento, Macarrão falou assim: 'ó, eu resolvi o problema, o problema que tanto te atormentava', relatou no tribunal.
G1
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