“O consumo moderado é de 20 g de álcool para homem, o que equivale a duas latas de cerveja, e 10 g para mulher por dia, o que equivale a uma. Tem que ser em porções fracionadas. Se você tomar 30 latas num único dia do mês, vai acumular a concentração de álcool e levar a efeitos negativos”, explica Fredson Costa Serejo, doutor em ciências biológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “É preciso deixar claro que o consumo deve ser moderado. É como um medicamento. Se consumido corretamente, faz bem à saúde, mas se tomar em excesso, pode virar um veneno”, compara.
Com teor alcoólico considerado baixo, entre 3 e 8%, a cerveja é uma bebida fermentada, produzida com ingredientes naturais, como cevada e lúpulo, e possui de 15 a 35% de compostos fenólicos e substâncias antioxidantes, que protegem o organismo de radicais livres.
Alguns estudos ao longo dos anos mostram os benefícios que a bebida traz para a saúde, que envolvem auxílio para manter o peso, controle do colesterol e prevenção da osteoporose. Confira a seguir.
Com teor alcoólico considerado baixo, entre 3 e 8%, a cerveja é uma bebida fermentada, produzida com ingredientes naturais, como cevada e lúpulo, e possui de 15 a 35% de compostos fenólicos e substâncias antioxidantes, que protegem o organismo de radicais livres.
Alguns estudos ao longo dos anos mostram os benefícios que a bebida traz para a saúde, que envolvem auxílio para manter o peso, controle do colesterol e prevenção da osteoporose. Confira a seguir.
Controle do peso e colesterol
Ela
é apreciada em mesas de bares, mas tem a má fama de causar gordura
abdominal, tanto que algumas pessoas costumam usar a expressão “barriga
de chope” ou “barriga de cerveja” quando bebem demais. Mas segundo os
especialistas, nenhum estudo comprova essa associação popular.
“A
cerveja por si só tem um conteúdo calórico. Se além do consumo calórico
permitido diariamente você ultrapassar o limite por causa do excesso da
cerveja, vai acabar engordando. Mas a ideia de que a cerveja dá barriga
existe porque as pessoas sempre bebem acompanhando alguma porção
calórica, como pizza ou batata frita”, explica Serejo.
Sem
excesso, a cerveja não engorda. Pelo contrário, desde que seja
consumida em doses moderadas, a bebida oferece alguns nutrientes que
podem ajudar na briga contra a balança. Isso porque ela estimula a
produção de um hormônio no tecido adiposo chamado adiponectina, que atua
no metabolismo de gorduras. De acordo com estudos, níveis elevados
desse hormônio estão associados a menos riscos de doenças
cardiovasculares e no melhor controle do peso corporal.
O
levantamento aponta que a ingestão diária de uma ou duas latas de
cerveja por mulheres antes da menopausa resultou em aumento dos níveis
de adiponectina em aproximadamente 8% após três semanas.
“O
álcool por si só também tem seus efeitos e pode aumentar o HDL,
conhecido como colesterol bom”, explica Fredson. Isso previne a
deposição de placas de gordura nos vasos sanguíneos, ajuda no
funcionamento do fígado e reduz o risco de infarto.
Saúde óssea
Após
a menopausa, as mulheres apresentam redução de massa óssea. Em
contrapartida, a cerveja é fonte de silício, um mineral que ajuda na
produção de colágeno, um componente fundamental para os ossos. Estudos
que avaliaram a densidade de massa óssea de mulheres em pós-menopausa
mostraram resultados positivos em proteção contra a osteoporose e,
consequentemente, o envelhecimento de forma mais proveitosa.
Além
disso, a cerveja possui fitoestrógenos, uma substância que melhora a
condição da qualidade óssea e substitui os benefícios dos estrogênios
naturais, ajudando a renovar os ossos.
Coração
Além
de ajudar a manter a silhueta e a qualidade óssea, a cerveja reduz em
80% dos consumidores os níveis de fibrinogênio, uma proteína envolvida
na coagulação do sangue, que pode resultar no entupimento dos vasos
sanguíneos. O estudo realizado com 6.793 pessoas em três países europeus
mostrou que consumir doses moderadas da bebida ainda ajuda a diminuir
riscos de inflamações que contribuem para problemas cardiovasculares.
No
caso das mulheres, que durante a menopausa apresentam redução de
estrogênio, um hormônio importante em diversas funções corporais
femininas, como colesterol e regulação da pressão arterial, beber uma
latinha de cerveja por dia reduz o risco dessas doenças.
Ainda
assim, vale lembrar que os benefícios são exclusivos para as cervejas.
“Outras bebidas alcoólicas, por exemplo, as destiladas - como uísque e
vodca - não tem nutrientes, minerais e concentração dos flavonoides,
substâncias químicas naturais das plantas. Só tem a dosagem do álcool”,
alerta Serejo.
Terra
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