29 de julho de 2013

Cobertura 3G em estradas do RN e mais 12 estados é péssima, diz levantamento

Para quem já é do Estado a pesquisa não é novidade. O fato novo é o tamanho da coisa.

De 4 de março a 25 de abril, técnicos da Proteste – Associação de Consumidores percorreram cinco mil quilômetros nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste e constataram que há muitos trechos com conexões precárias ou até mesmo inexistentes. Nenhuma das quatro grandes operadoras de telefonia móvel – Claro, Oi, TIM e Vivo – conseguiu uma média de acesso à internet rápida superior a 51% das tentativas. No pior cenário, na Região Sul, o cliente TIM não se conectou à rede em 80% das vezes. No melhor, no Nordeste, com a Vivo, a internet móvel funcionou em 68% dos casos.

O estudo identificou que o sinal de celular – 3G (com velocidade superior a 400 kbit/s) ou não – é muito fraco ou simplesmente não existe em muitas das rodovias de 13 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Navegar na internet móvel em alta velocidade, só mesmo nas capitais ou em algumas das regiões metropolitanas visitadas. Longe dessas áreas, quando a conexão é possível, dificilmente é rápida.

Em nota, a Anatel explicou que a cobertura tem que ser garantida pelas operadoras em um mínimo de 80% da área urbana de um município. E afirmou que, para expandir o sinal de celular no país, tem incluído obrigações de cobertura nos editais de licitação das faixas de frequência que dão suporte ao serviço.

Como resultado, informou, todos os municípios com mais de cem mil habitantes já têm 3G desde 30 de abril. Essa cobertura chegará aos que têm entre 30 mil e cem mil habitantes até 31 de maio de 2016 e, até o fim de 2019, aos com menos de 30 mil habitantes.

As informações são d’O Globo deste domingo.

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