A sete dias para o início da Copa do Mundo, greves e paralisações se espalham pelo país. Em São Paulo, a greve dos metroviários prejudicou ainda mais o trânsito já congestionado da cidade na manhã desta quinta-feira.
Por conta da falta de metrô, passageiros depredaram a estação Itaquera. A revolta aconteceu porque o trem da CPTM, que faz conexão com a estação, não parou justamente porque a linha vermelha do metrô está paralisada. Os passageiros invadiram a plataforma, arrancaram portões e grades das estações e chegaram a andar pelos trilhos.
No Rio, funcionários da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae) fecharam a Rua Pinheiro Machado. Eles saíram em passeata após decidirem cruzar os braços por 24 horas. Segundo os organizadores, cerca de mil pessoas participam do ato. Os manifestantes querem um encontro com o governador Luiz Pezão. E apesar da baixa adesão, os professores e profissionais de ensino do estado e município mantêm uma.
E a greve dos vigilantes do estado do Rio já passou de um mês, prejudicando o serviço de diversas agências bancárias e em outras cidades do estado. Os grevistas pedem um reajuste salarial de 10%, benefício de refeição de R$ 20 e mais adicionais de risco de vida e de periculosidade.
Em Porto Alegre, servidores municipais continuam a paralisação, e caminhões de lixo são bloqueados por servidores, gerando acúmulo de sacolas nas calçadas da cidade.
O atendimento em hospitais em Curitiba ficou comprometido nesta quinta-feira por causa da greve de funcionários de hospitais e instituições de saúde filantrópicas. Segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba, a adesão à greve é de cerca de 40%. O Hospital de Cajuru é o mais prejudicado. Também no Sul do Brasil, em Criciúma, a greve no transporte coletivo chega ao quarto dia consecutivo.
Em São Luís, a greve dos rodoviários chega ao 15º dia com 70% dos ônibus nas ruas da capital maranhense. Durante reunião na terça-feira, os rodoviários decidiram cumprir a determinação da Justiça do Trabalho e voltar disponibilizar 70% da frota, que havia sido retirada totalmente das ruas no dia 27.
A greve dos rodoviários foi iniciada no dia 22 de maio e apesar da mediação do Ministério Público do Trabalho, não houve consenso sobre o percentual de reajuste solicitado pelos trabalhadores, que inicialmente era é 16% e já caiu para 9%.
com oglobo
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