O ebola é uma das doenças mais mortais já identificadas, se contraída por humanos Foto: ZOOM DOSSO / AFP
O Jornal Zero Hora do Rio Grande do Sul trouxe uma matéria especial explicando o que é e quais os sintomas do vírus que tem chamado a atenção de todo o mundo pela mortes causadas nos últimos dias.
O vírus ebola é uma febre hemorrágica que deixou 826 mortos desde o início do ano em quatro países da África, de acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesta segunda-feira, um médico da cidade de Lagos, no sudeste da Nigéria, foi contaminado após tratar um liberiano morto pelo vírus.
Foi detectado pela primeira vez em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo ao Rio Ebola, que dá nome à doença. Logo que surgiu, o vírus foi diagnosticado em 318 pessoas no Zaire — atualmente República Democrática do Congo — e em 284 pessoas no Sudão. Na época, destes 602 casos, 436 morreram.
Quais são os sintomas?
O vírus ebola causa fraqueza, dores musculares, dores de cabeça e inflamação na garganta. Normalmente, esses sintomas iniciais são seguidos por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo.
Qual a possibilidade de expansão?
A propagação do vírus entre os países da África Ocidental tem sido considerável nas últimas semanas, ainda que o ebola não seja de fácil contaminação em comparação a outras doenças infecciosas, como o H1N1. Em razão disso, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, anunciou nesta quinta-feira que o surto do ebola está fora de controle, mas que pode ser contido.
Segundo ela, o público em geral não está em alto risco de infecção. Porém, a OMS mobilizou centenas de médicos extras como parte de uma ajuda de emergência aos países afetados. Também há um reforço no cordão sanitário nas fronteiras desses países. O auxílio foi avaliado em mais de US$ 100 milhões.
O belga Peter Piot, um dos descobridores do vírus em 1976, não acredita em grande epidemia fora da África.
Por: Portal NCO
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