Após a divulgação da morte do ator Hugo Carvana neste sábado, 4, amigos do ator lamentaram o ocorrido. Aos 77 anos, ele estava internado desde o domingo, 28, no Hospital Pró-Cardíaco, no Rio. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, a família não autorizou divulgar a causa da morte de Carvana.
Ao EGO, Paulo Betti afirmou que Hugo Carvana era único: "A morte do Carvana representa o fim de um estilo de representar, uma era de interpretação. Ele tinha um estilo próprio, único, que desaparece com ele. Me deixa muito triste e mando meus abraços para os filhos dele e para a Marta, mulher".
O ator, que trabalhou com Carvana em "A casa da Mãe Joana", ainda contou que tinha projetos futuros com o diretor. "Falei com ele pela última vez há três meses atrás e ele estava bem animado. Estávamos conversando sobre um novo filme, que ele até queria que o Antonio Fagundes também fizesse. Ia ser um filme rodado durante um congestionamento de Copacabana", lembra.
Otávio Augusto, que atuou com ele em sete projetos (incluindo o filme "Vai trabalhar, Vagabundo"), disse que o ator e diretor foi um dos primeiros a recepcioná-los quando chegou no Rio. "Ele devia ser o embaixador do Rio de Janeiro. O Hugo foi a primeira pessoa que me recebeu no Rio e me fez sentir à vontade. Desde, então, nossa amizade nunca terminou. Éramos quase familiares. Ele faz parte da minha vida profissional e afetiva".
O ator ainda falou que Carvana sofria há alguns anos de Mal de Parkinson. "Eu sabia que ele estava doente... Na verdade, estavámos baleados. Mas essa notícia me pegou de surpresa. Nos encontramos, na última vez, durante fisioterapia na academia Stella Torreão. Ele estava se recuperando...", afirmou.
Na página do Festiva do Rio, no Facebook, a organização do evento escreveu sobre a morte de Carvana. "O Festival do Rio lamenta profundamente a perda deste grande ícone da malandragem carioca. Em meio à tristeza, nos sentimos honrados em ter prestado sua última homenagem ainda em vida e em ter contado com a presença de todos os seus filhos."
A autora Glória Perez escreveu em rede social: "Sábado triste, sem Hugo Carvana". Hugo trabalhou na novela "De corpo e alma", escrita por ela em 1992. E o cineasta Cacá Diegues, em entrevista ao canal Globo News, também lamentou: "É uma grande perda para todos nós, cinema e TV. Não era só um ator extraordinário, mas um diretor, um intelecutal. Fico muito triste. Carvana era um autor também, que pensava as coisas do Brasil, do cinema. Foi um diretor incrível. Vou sentir muita falta dele, que era uma pessoa doce, gentil, engraçada. Sempre pra cima, fazia a gente ficar feliz".
No Twitter, Cristiana Oliveira homenageou o amigo: "Querido! Vai com Deus! Deixou sua mensagem aqui; generosidade, coleguismo, respeito. Sentiremos falta desse ator tão talentoso e com um histórico incrível! R.I.P".
A produtora Maiz de Oliveira também comentou: "Hoje o cinema fica mais triste. Perdemos um grande amigo, ator, diretor de cinema e TV. Um homem que fez e deixou história! Foi um prazer e uma honra trabalhar com você! Meu carinho para toda família, especialmente a Martha e o Julio. Estou muito triste!"
O apresentado Serginho Groismann também lamentou: "Triste com a morte de Hugo Carvana. Seus filmes e obras na TV nunca deixaram dúvidas sobre seu talento. Fica em paz".
@folhadosertao
com EGO
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