1 de dezembro de 2014

Despedida de Roberto Bolãnos, o Chaves, reúne 40 mil pessoas no Estádio Azteca. Fotos


Ele fez rir gerações de crianças latino-americanas, com personagens inesquecíveis como Chapolin Colorado e Chaves, que usava do humor para revelar os profundos temores que o assombravam desde criança.

Por causa de sua prolífica escrita, que rendeu roteiros para rádio, televisão, cinema, teatro e inclusive vários livros, Bolaños foi apelidado por um colega de 'Chespirito', um pseudônimo que aliava a comparação com o talento do dramaturgo Shakespeare e um diminutivo que refletia a sua baixa estatura.

O comediante nasceu em 21 de fevereiro de 1929 em uma família de classe média da Cidade do México. Seu pai, um boêmio amantes das artes, trabalhou como desenhista e ilustrador para importantes jornais, mas a vida desregrada provocou sua morte precoce, quando o pequeno Roberto tinha apenas seis anos.

Quando adolescente, Bolaños sonhava ser jogador de futebol e se destacou em torneios escolares de boxe, que disputava escondido da mãe. Aos 22 anos, começou a estudar engenharia mas se aventurou a escrever anúncios em uma agência de publicidade e logo estreou como roteirista em programas de rádio, televisão e cinema que ganharam fama.

Mais tarde, aproveitou a ausência de algum ator nas gravações para fazer graça diante das câmeras, dando os primeiros passos para o comediante que interpretaria personagens nascidos em sua própria imaginação.

Aos 40 anos, Bolaños estreou na televisão mexicana com o programa Chespirito que, com interpretações diversas, ficou no ar por 25 anos ininterruptos em horário nobre e foi exportado para inúmeros países.


@folhadosertao
com g1

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