10 de dezembro de 2014

‘Trabalho de anos’, diz juiz Henrique Baltazar sobre caverna achada sob presídio no RN


A "caverna" descoberta nesta terça-feira (9) sob um dos pavilhões do maior presídio do Rio Grande do Norte já era conhecida pelos que conhecem o sistema penitenciário potiguar. De acordo com o juiz titular da Vara de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar, até a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) chegou a ser chamada para tentar localizar a galeria achada por baixo do Pavilhão 1, o maior da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal.

"Faz tempo que se tenta descobrir onde está. É um trabalho de anos. Foi descoberta a partir dos túneis feitos pelos presos nas celas, mas algumas entradas foram fechadas pelos detentos e ninguém conseguia achar o caminho para chegar lá. Há registros de detentos que morreram soterrados nos últimos anos justamente no Pavilhão 1. É coisa antiga e já foi muito usado para fugas", revela Baltazar.

Sobre o caso da UFRN, o próprio juiz e representantes do sistema penitenciário potiguar chegaram a se reunir com a instituição, que preferiu não participar do processo por questões de segurança de alunos e professores. "A universidade possui um equipamento que faz uma busca embaixo do solo e pode descobrir cavernas, mas a instituição preferiu não se envolver", ressalta. G1 RN

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