Em entrevista ao programa Frente a Frente, da TV Arapuan, da última segunda-feira (12), o paraibano pinto do Acordeon criticou a distorção que o forró vem sofrendo nos últimos anos. Para exemplificar esse problema, ele citou o cantor cearense Wesley Safadão,mum dos artistas mais concorridos da atualidade.
“Aquilo é tudo, menos forró”, disse Pinto ao jornalista Heron Cid.
Pinto, que é natural de Conceição (PB), reconheceu os méritos de Wesley como show-man, mas defende uma distinção entre o que é cantado por Safadão e o estilo musical difundido por Luiz Gonzaga.
“Eu ouvi gente chamando ele de rei do forró, isso eu não assino embaixo”, cravou.
No auge dos seus 66 anos com 460 canções gravadas, mais de quarenta anos dedicados à música e as composições, Francisco Ferreira Lima, nome recebido na pia batismal, sugere que as bandas do gênero criem um nome para o ritmo que – na sua concepção – não tem nada de forró.
“Quando gritam lá vem a banda ‘Navio do Forró’, aí a bateria começa ‘pra escapar’, ‘pra escapar, ‘pra escapar”, brinca Pinto, usando o termo como onomatopéia do som do instrumento.
Ele critica, também, a “pobreza” musical das letras e o que chama de “apelo” das temáticas da farra, da bebida, somado à ausência de poesia, melodia e criatividade.
Mais PB
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