5 de abril de 2023

“Bibi Perigosa do RN” herdou comando de facção e pontos de droga após morte do marido, diz polícia

De acordo com a polícia, após os ataques criminosos no RN em março, Bibi Perigosa se abrigou no Complexo da Penha

Momento em que "Bibi Perigosa do RN" é conduzida para a delegacia - Foto: Reprodução

Apontada como chefe da facção criminosa “Sindicato do RN” e uma das principais articuladoras dos ataques que causaram terror no Rio Grande do Norte no mês de março, Andreza Cristina Lima Leitão, de 31 anos, conhecida como Bibi Perigosa, foi encontrada após trabalho de inteligência e uma semana de monitoramento ininterrupto. Ela foi presa neste domingo (2) no Rio de Janeiro.

De acordo com a polícia, após os ataques criminosos no RN, Bibi Perigosa se abrigou no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, dominado pelo Comando Vermelho.

Devido às operações policiais realizadas na localidade, Bibi foi para a Vila Kennedy, comunidade dominada pela mesma facção criminosa. Na noite deste domingo, ela saiu e foi surpreendida pelos agentes no interior de um shopping de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O delegado assistente da DRE do Rio, Rodrigo Coelho, afirmou que “Andreza criou um grupo intitulado Companhia dos Artilheiros que promoveu verdadeiros atos terroristas na cidade de Natal, incluindo assassinatos, roubos em série, depredação de prédios públicos e incêndios de veículos e residências.”

De acordo com as informações da polícia, a criminosa assumiu o comando da facção no lugar de seu companheiro, Elinaldo César da Silva, conhecido como “Sardinha”, com quem teve filhos.
Depois da morte de Sardinha, em setembro de 2016, Andreza e o irmão dela, José Alexandre Lima Leitão, conhecido como Espiga, “herdaram” os pontos de comercialização de drogas de fumo de Sardinha na comunidade de Coqueiros.

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