Foto: Magnus Nascimento
Por Luclecio Lima para o Portal NCO
*Com informações da TN
Por Luclecio Lima para o Portal NCO
O maior volume de água roubado por fraudes no sistema de abastecimento de água advém de “gatos” nas adutoras. Para extinguir a clandestinidade, ainda em 2012, a Caern fez parceria com o Ministério Público e Polícia Civil para ações de fiscalização nas tubulações entre as cidades.
Desde outubro de 2012, quando começaram as ações em conjunto, a Caern notificou 70 casos de furto de água ao MPE. Além destes, outras notícias-crimes são informadas pelas regionais da Caern diretamente à Polícia Civil local. Ao todos foram 10 operações de fiscalização em adutora em todo o Estado.
A maior parte destas fraudes são realizadas a fim de abastecer propriedades com sistema de irrigação ou criação pecuária. Em tempos de seca, o ato se torna mais grave, já que atualmente se tem 12 cidades ainda em colapso de abastecimento. O roubo de água prejudica não somente a quantidade de água distribuída, mas também altera a força da vazão de água. As cidades ao fim das adutoras são as mais prejudicadas.
De acordo com Ricardo Marinho, gerente da Regional Natal Norte, as fiscalizações são baseadas na baixa, ou falta, de abastecimento nas cidades. “O termômetro é a cidade começar a reclamar da chegada de água”, diz. Dessa maneira, eles realizam um cálculo de quanto está se produzindo e quando deveria chegar à cidade.
Entre as principais adutoras em que se verificou este tipo de ação está a Monsenhor Expedito, que abrange os seguintes municípios:
Barcelona, Boa Saúde, Bom Jesus, Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Ielmo Marinho, Jaçanã, Japi, Lagoa D´Anta, Lagoa de Pedras, Lagoa de Velhos, Lagoa Salgada, Lajes Pintadas, Monte Alegre, Monte das Gameleiras, Passa e Fica, Rui Barbosa, Santa Cruz, Santa Maria, São Bento do Trairí, São José de Campestre, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Tomé, Senador Elói de Souza, Serra Caiada, Serra de São Bento, Serrinha, Sítio Novo e Tangará.
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