4 de junho de 2014

Aesa quer recursos federais para recuperação de 140 açudes em todo o Estado da Paraíba

A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), do Governo do Estado, recebe amanhã representantes da Agência Nacional das Águas (ANA) para debater melhorias na gestão dos recursos hídricos.

Durante o encontro serão discutidos temas como recuperação de barragens, instalação de radares meteorológicos e elaboração dos Planos de Bacias Hidrográficas.

A reunião começará às 9h no auditório da Secretaria de Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e da Tecnologia, em João Pessoa.

De acordo com o presidente da Aesa, João Vicente Machado Sobrinho, os diretores da ANA devem confirmar o atendimento de alguns pleitos do Governo do Estado.

“Queremos cadastrar 140 açudes no Plano Nacional de Segurança de Barragens, para que eles possam ser recuperados com recursos federais. Além disso, precisamos atualizar os Planos de Bacias do Rio Paraíba, do Litoral Norte e do Litoral Sul. Nesse aspecto, o auxílio da ANA vai ser fundamental”, informou.

Monitoramento

Com o objetivo de melhorar a fidelidade das previsões climáticas feitas pelos meteorologistas paraibanos, a Aesa pretende instalar três novos radares. “Os equipamentos vão ampliar nossa capacidade de realizar prognósticos, prevendo de maneira mais eficiente situações como secas e enchentes. Estamos em busca de recursos para a aquisição destes radares, que também serão tema de discussão na reunião de amanhã”, acrescentou João Vicente.

Os radares meteorológicos irão reforçar os equipamentos da Sala de Situação, em Campina Grande, onde os meteorologistas da Aesa realizam um trabalho preventivo para auxiliar em casos de eventos extremos como secas e enchentes.

Na iminência de um desastre natural, a Aesa aciona Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e demais órgãos da administração estadual.

Plataformas de coleta de dados espalhadas pelo Estado enviam (via satélite) informações como quantidade de chuva, pressão barométrica e nível da água. Para construir o espaço de observação climatológica, o Governo do Estado e a ANA investiram mais de R$ 2 milhões. A Sala de Situação funciona no campus da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), no bairro Bodocongó.

portalcorreio

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