O discurso antes do jogo era de respeito, mas a distância entre o futebol do Brasil e do Panamá é muito maior do que as 31 posições no ranking da Fifa - onde a seleção brasileira é quarta colocada e a panamenha, 35º.
O placar de 4 a 0, sem sustos, no amistoso disputado em Goiânia nesta terça-feira deixou isso claro. Agora, no último teste antes da estreia na Copa do Mundo, contra a Sérvia, sexta-feira, a dificuldade deve ser maior. Quem avisa são os jogadores e o técnico Luiz Felipe Scolari.
- Vai ser um jogo muito mais difícil do que hoje. Vai ser outra história - disse o meia Willian, autor de um gol na vitória sobre o Panamá.
- É um bom adversário, com bons jogadores. É outro estilo de jogo, mas temos nosso estilo e temos que impô-lo - analisou o volante Luiz Gustavo.
- Na sexta, diante de um adversário melhor, não podemos errar tanto - completou Felipão.
Com estilo de futebol similar ao da Croácia, adversária do Brasil na estreia na Copa, a Sérvia terminou em terceiro lugar no grupo A das eliminatórias da Europa.
A Bélgica ficou com a primeira posição e justamente os croatas terminaram em segundo, três pontos à frente dos sérvios. No confronto entre as duas seleções no grupo, uma vitória da Croácia, por 2 a 0, e um empate em 1 a 1.
Antes de viajar para o Brasil, a Sérvia disputou dois amistosos no fim de maio, nos EUA. Venceu a Jamaica por 2 a 1 e empatou com o Panamá em 1 a 1. Entre os destaques do time estão os zagueiros Ivanovic, do Chelsea, e Kolarov, do Manchester City, e os meias Tosic, do CSKA, e Tadic, do Twente, da Holanda.
- É um adversário parecido com a Croácia. Vai ser muito difícil, mas conhecemos os jogadores - disse David Luiz, companheiro de Ivanovic no Chelsea.
O amistoso entre Brasil e Sérvia será às 16h de sexta-feira, no Morumbi. Será o primeiro confronto da história entre as duas seleções.
@folhadosertão/o globo
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