1 de junho de 2014

Organização Mundial de Saúde Animal declara RN livre da aftosa


Além do RN, a doença foi considerada erradicada em Alagoas, Maranhão, Paraíba, Ceará, Piauí, Pernambuco e o norte do Pará.

Foto/Divulgação

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu na última quinta-feira, 29, o Rio Grande do Norte como área livre da febre aftosa com vacinação, durante a 82ª Seção Geral da Assembleia Mundial de Delegados, realizada em Paris, França. Além do RN, a doença foi considerada erradicada em Alagoas, Maranhão, Paraíba, Ceará, Piauí, Pernambuco e o norte do Pará.

A Assembleia de Delegados teve início no último dia 25 e termina nesta sexta-feira, dia 30. No evento, foram abordados temas relacionados às principais doenças de animais no intuito de garantir a transparência da situação sanitária no mundo, assim como a segurança no comércio mundial de animais e seus produtos.

A mudança de status veio após cinco anos e começou ainda em 2013, em maio, quando o estado concluiu o inquérito soroepidemiológico e foi reclassificado nacionalmente como zona livre da aftosa com vacinação. Com o anúncio desta manhã, o RN cumpre a expectativa do organismo internacional de ser reconhecido fora do Brasil como livre da doença.

Com o reconhecimento obtido pelos oito estados junto à OIE, sobe para 210 milhões o total de animais que estão em zonas livres de febre aftosa, ou seja, aproximadamente 99% do rebanho nacional de bovinos e bubalinos em 78% do território brasileiro. O governo investiu R$ 80 milhões em ações de sanidade animal, nos últimos quatro anos nessas regiões.

O Brasil possui agora 23 estados e o Distrito Federal reconhecidos internacionalmente como livres de febre aftosa com vacinação e Santa Catarina continua sendo o único livre da doença sem vacinação. O próximo passo é alcançar a meta de um país totalmente livre da aftosa. Para isso o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) realiza um trabalho conjunto com os governos estaduais e a iniciativa privada para que Amapá, Roraima e Amazonas também sejam reconhecidos.

Por: Luclecio Lima

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