10 de novembro de 2015

Wesley Safadão abre o jogo sobre sexo e carreira


Cantor esbanjou sua já conhecida simpatia para conversar com OFuxico sobre vários assuntos
por: Julia Teixeira | foto: Reprodução

Wesley Safadão tem conquistado, cada vez mais, seu espaço na música brasileira. Depois de ficar completamente bombado nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o cantor de forró passou a se tornar ainda mais conhecido no Sul e Sudeste, e, há 14 anos, tem visto seu nome e de sua banda, Garota Safada, estourarem na mídia e entre os fãs.

Esbanjando sua já conhecida simpatia, o artista conversou com a reportagem de OFuxico, e fez questão de falar sobre todos os assuntos perguntados, como a carreira, o sucesso, o carinho, o amor que recebe dos fãs e até qual a relação de seu nome artístico com sua vida pessoal. Confira!

OFuxico: Já há um bom tempo, você faz um estrondoso sucesso nas regiões Norte e Nordeste, porém, seu nome passou a ser cada vez mais conhecido no Sudeste há poucos anos. Como foi essa passagem na sua cabeça? Ficou um pouco assustado com tamanha repercussão?

Wesley Safadão: Não, não. Na verdade, eu já tenho 14 anos de carreira e acredito que, como é bastante tempo, esse período me preparou para esse momento, que eu sabia que iria chegar um dia. A gente trabalha muito, muito mesmo. Não sou apenas um cantor. Eu fico ligado 24 horas por dia, todos os dias da semana, no meu trabalho. É uma tarefa difícil buscar músicas, pensar em arranjos, tentar inovar sem perder a nossa ideologia, que é levar o forró para os quatro cantos do Brasil.

OF: De onde surgiu a ideia de fazer parcerias com vários sertanejos também bem conhecidos do público? Quais são os próximos sucessos nesse estilo que os fãs podem esperar ouvir na sua voz nos próximos dias?

WS: Eu recebo muitos convites pra gravar com vários artistas. Inicialmente foram os do próprio forró que me convidaram para gravar duetos. Foi natural que, com o nosso crescimento, os amigos sertanejos também passassem a chamar. Da mesma forma que eu também tenho o prazer de convidar vários deles pra cantarem comigo. Hoje, uma grata surpresa é o sucesso da música Aquele 1%, de Marcos e Belutti, que a gente gravou junto. E agora em novembro, junto com o lançamento do meu DVD, vem uma música muito linda que eu canto com o Jorge, da dupla com Matheus.

OF: Como foi sua infância, passou por dificuldades ou tinha certa estabilidade, em todos os sentidos?

WS: Estabilidade eu sempre tive, no sentido de ter uma base muito sólida. Amor em todos os sentidos. Tive uma infância feliz. Afinal, minha família é muito grande e unida, e, graças a isso, passamos por todas as dificuldades juntos. Em relação à parte financeira... Realmente foram momentos muito difíceis.

OF: Você já declarou que tinha o sonho de ser jogador de futebol quando era menor. De onde surgiu a ideia de seguir pela carreira musical? Por que "desistiu" de ter como profissão o âmbito esportivo?

WS: Ah, esse sonho de ser jogador era um sonho de infância mesmo. Nada muito sério. Sobre virar cantor, é uma história até conhecida... Minha mãe e meu tio formaram a banda e ela tinha um cantor que certo dia, horas antes de um grande show, ele comunicou que não iria mais cantar. Minha mãe ficou desesperada e aquilo me cortou o coração. Eu chamei ela e disse: ‘Mãe, vou ser o cantor’. Só que eu nunca tinha cantado antes (risos).

OF: Passando para sua vida pessoal, você chamou muita atenção pela festa que organizou para sua filha caçula, Ysis, em que apareceu, nas redes sociais, vestido de príncipe. Como conseguiu conciliar a organização do evento com sua lotada agenda de shows pelo Brasil todo? O que sentiu quando cantou Parabéns para a pequena? O que a família, de um modo geral, representa na sua vida, principalmente com toda a correria em que você vive?

WS: A festa foi toda organizada pela minha esposa. Se fosse depender de mim pra acontecer, com o pouco tempo livre que tenho, acho que ainda estaria tentando organizar (risos). Sobre família, pra mim é tudo. Amo a minha, sou louco por eles. Amo muito minha esposa, meus filhos, meus sobrinhos, todos. Faço de tudo pra estar com eles. Por isso, tento voltar pra casa todos os dias, independente de onde for o show.

OF: Você optou por usar Wesley Safadão como nome artístico. A reportagem de OFuxico gostaria de te perguntar: De safado você não tem nada, já que está noivo, ou entre quatro paredes rola tudo?

WS: Ah, entre quatro paredes, com a pessoa que você ama, vale todo tipo de safadeza (risos). Mas, na minha vida, a safadeza passa longe. Acredito que honestidade, seriedade, honra, respeito e compromisso com o ser humano estão acima de tudo.

OF: Ainda neste assunto, quais são suas exigências para os camarins dos shows que faz pelo Brasil todo? Gosta de consumir alguns produtos típicos de cada região?

WS: Tudo muito simples, um café e um pãozinho pra mim já tão de bom tamanho. Mas, sabe como é, né...O pessoal gosta de agradar o cantor... Aí sempre tem umas coisinhas a mais. Hoje eu gosto de sushi, pães, torradas, manteiga, entre outras coisas.

OF: Como fenômeno da música, você já conseguiu comprar tudo o que queria? O que ainda falta?

WS: Nunca pensei em ostentar. Tenho o que eu preciso e o que me fornece conforto para que eu possa continuar fazendo o meu trabalho de maneira bacana. Tenho um bom carro, uma boa casa, um avião, e algumas outras coisas legais, mas eu acho que o importante na vida é o que o dinheiro não compra. Tem uma frase que lembro, do liUPequeno Príncipe, que li na época da escola... "O essencial é invisível aos olhos”. Acredito muito nisso.

OF: Quais são os principais meios que você utiliza para interagir com seus fãs? Gosta de receber pessoas nos bastidores de suas apresentações ou prefere mais as redes sociais?

WS: Nos dois. Meu camarim está sempre cheio. Recebo amigos e fãs. Sempre em grande quantidade. Não gosto de camarim em silêncio e vazio. Acho triste isso... Já nas redes sociais, eu sou ligado direto. Tem momento que fico com o dedo coçando pra postar.

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