28 de agosto de 2018

Polícia vai ouvir novamente mãe que acusa cabrito por morte de criança, na Paraíba


Mãe voltou a afirmar que a morte do filho foi causada por uma cabeçada de um cabrito perto da casa onde morava, no Agreste da Paraíba (Foto: Reprodução/TV Paraíba)

O delegado de Polícia Civil, Cristiano Santana, intimou a mãe da criança de 1 ano e 4 meses que morreu na cidade de Queimadas para prestar um novo depoimento. Além da mãe, a Polícia Civil vai ouvir membros do Conselho Tutelar da cidade para investigar a conduta da mãe e do padrasto na criação do bebê. A informação foi divulgada nesta terça-feira (28).

Segundo a Polícia Civil, a contradição nas versões dadas pela mãe também podem indicar suspeitas da participação dela no crime. O padrasto, também apontado como suspeito já foi preso e continua detido na Cadeia Pública de Queimadaspor força de um mandado de prisão preventiva, após audiência de custódia.

De acordo com a Polícia Civil, durante os depoimentos, a mãe da criança apresentou três versões diferentes para o caso. “Primeiro ela disse que a criança havia tomado uma mamadeira e depois vomitado, morrendo em seguida. Na segunda versão a mulher disse que a criança havia sido atingida por um animal perto de casa. E numa terceira versão, a mãe disse que a agressão foi praticada pelo padastro”, explicou o delegado.

Sobre a investigação de participação ou não da mãe, o delegado disse precisa ouvir um novo depoimento, mas existe a suspeita de que ela tenha sido omissa. “Por isso vamos fazer todo esse levantamento e questionar também o Conselho Tutelar para saber se houve acionamento ou algum histórico de agressividade ou comportamento suspeito”, explicou Cristiano Santana.

Outro ponto que coloca o depoimento da mãe em dúvida é que, segundo a Polícia Civil, ela informou que a criança havia sido atingida por um animal no dia anterior a morte, mas os laudos pericial e médico confirmam que a morte ocorreu depois de um impacto no abdome, que provocou uma lesão mo baço seguida de hemorragia, mostrando que seria impossível a criança resistir por todo o tempo indicado pela mãe. “É uma lesão que mata em poucos minutos”, disse o delegado.

O delegado também destacou que a mulher vai ser responsabilizada pela forma como comunicou o fato à Polícia Civil sendo divergente nos depoimentos por três vezes. Cristiano Santana também informou que, dependendo dos novos depoimentos pode pedir uma reconstituição de cena de crime.

Do G1 Paraíba
Por Portal Nova Cruz Oficial

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